segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Caminhada com Maria 2012


No dia 15 de agosto, quarta-feira, na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, acontecerá a Décima Caminhada com Maria. A caminhada iniciará ao meio dia com a Santa Missa no Santuário Nossa Senhora da Assunção, no bairro Vila Velha.
Terminada a celebração os paroquianos iniciarão a caminhada rumo a Avenida Leste-Oeste onde se encontrarão com a multidão de fiéis na  ponte da Barra do Rio Ceará. De lá até a Catedral Metropolitana os devotos de Nossa Senhora seguirão rezando os mistérios do terço.
Na Catedral acontecerá a coroação de Nossa Senhora da Assunção. O tema da Décima Caminhada com Maria é: “Com Maria no caminho da fé”.
O evento que este ano comemora sua 10ª edição conta com uma grande estrutura logística, tendo a frente mais de 2000 voluntários’, especialmente jovens, distribuídos nos oito pontos de apoio, palco, liturgia, transmissão, cordão de isolamento, segurança, socorristas, coroação etc…
Durante o percurso, haverá um momento especial com show pirotécnico em frente da Capela de Santa Edwigens para comemorar os dez anos do evento. A Queima de fogos terá duração de aproximadamente 10 minutos.
Dom José Antonio Aparecido Tosi Marques, arcebispo de Fortaleza, convida o povo de Deus  para o evento e, solicita aos participantes que todos tragam o seu radinho de pilha ou celular para acompanhar as orações durante o trajeto da Caminhada que serão transmitida pelas rádios Dom Bosco  e  Shalom.

Recordando os temas anteriores da Caminhada com Maria
2003 – Caminhamos com Maria, em seu Caminho que é Jesus. – 150 anos da Arquidiocese de Fortaleza e Ano do Rosário proclamado pelo Papa João Paulo II.
2004 – Caminhamos com Maria, modelo insuperável da contemplação de Cristo. – 150 anos do dogma da Imaculada Conceição e 100 da coroação de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.
2005 – Com Maria seguimos Jesus Eucaristia. – Ano da Eucaristia proclamado pelo Papa João Paulo II.

domingo, 5 de agosto de 2012

Vídeo de dom Petrini abre oficialmente a Semana Nacional da Família


Entre os dias 12 e 18 de agosto será realizada a Semana Nacional da Família do ano de 2012. É um evento anual que faz parte do calendário de praticamente todas as paróquias do Brasil. Para a ocasião foi elaborado um subsídio que apresenta reflexão sobre o tema: “A Família: o trabalho e a festa”.
O subsídio foi construído com a participação de representantes da Comissão para a Vida e a Família, membros dos Regionais da CNBB e assessores especializados. “Vamos trabalhar o mesmo tema que foi aprofundado durante o 7º Encontro Mundial das Famílias, com o papa, em Milão”, disse o presidente da Comissão Episcopal Família e Vida da Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e bispo de Camaçari (BA), dom João Carlos Petrini.
Para o presidente, “o tema ajudará cada família a viver melhor a relação com o trabalho, sem ser absorvido e estraçalhado, pelas necessidades e exigências do mundo do trabalho”, explica o presidente.
A primeira Semana Nacional da Família foi realizada em 1992, e de todos os anos traz um tema que defende os valores familiares e cristãos. “É um evento extraordinário que mobiliza a Pastoral Familiar, e outros movimentos e grupos de família de todo Brasil”, afirmou dom João Carlos Petrini.
O subsídio começou a ser editado desde a vinda do papa João Paulo II ao Brasil, em 1994 e passou a ser publicado anualmente. Atualmente está em sua 16ª edição com uma tiragem de 200 mil exemplares. “Neste subsídio queremos auxiliar os encontros da Pastoral Familiar que acontecerão em todo o país, mas de uma maneira mais particular, na Semana Nacional da Família”, disse um dos assessores da Comissão para a Vida e a Família, padre Wladimir Porreca.
Para assistir ao vídeo onde dom João Carlos Petrini, abre oficialmente a Semana Nacional da Família do ano de 201, clique aqui.
Fonte: CNBB

Cartaz e subsídio do Dia Nacional da Juventude 2012 são divulgados


O cartaz oficial e o subsídio do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2012 foram lançados nesta quarta-feira, dia 1º de agosto. O tema do DNJ deste ano é "Juventude e Vida" e o lema "Que vida vale a pena ser vivida?".
O cartaz deste ano foi escolhido pelos membros da Coordenação Nacional de Pastoral Juvenil formada por jovens de pastorais, movimentos, congregações e novas comunidades que atuam com a juventude. O subsídio para a vivência do DNJ foi elaborado por esse grupo.
Segundo um dos assessores da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, padre Antônio Ramos do Prado, a construção do subsídio do Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2012 foi feita a partir do aprofundamento do estudo sobre a realidade juvenil e à luz da Campanha da Fraternidade de 2013, fundamentados no texto bíblico de João 10,10: “Eu vim para que todos tenham vida”.
"Esse cartaz, feito por Francisco D'almeida, vencedor do concurso, manifestou com mais propriedade o tema e lema do DNJ porque focou os sinais da vida da juventude do Brasil", disse o padre Antônio Ainda segundo o padre, a ideia do jovem pintando os sinais de vida no Brasil manifesta o protagonismo juvenil dentro e fora da Igreja. "Parabéns ao autor que se colocou à disposição para fazer os ajustes necessários", afirmou.
Fonte: CNBB

O centro da nossa existência é a fé em Jesus, diz Bento XVI


O Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocuparmo-nos com o pão material, mais fundamental ainda é fazer crescer a relação com Ele

"O centro da existência, ou seja, aquilo que dá pleno sentido e firme esperança ao caminho tantas vezes difícil, é a fé em Jesus, é o encontro com Cristo". A afirmação foi dita pelo Papa Bento XVI no Angelus deste domingo, 5. 
Centenas de pessoas foram até a residência apostólica de Castel Gandolfo, onde o Santo Padre passa um período de descanso, para acompanhar sua tradicional reflexão dominical.
O Papa comentou o Evangelho do dia (cf. Jo 6, 24-35), em que Jesus interpela a multidão pelo fato de O procurarem não por terem visto os sinais de Deus, mas apenas por terem sido saciados, com a multiplicação dos pães.
“Jesus quer ajudar as pessoas a não ficarem apenas no nível da satisfação imediata das próprias necessidades materiais, por muito importantes que sejam. Quer abrir a um horizonte da existência que não é simplesmente o das preocupações cotidianas do comer, do vestir, da carreira”, destacou Bento XVI.
As pessoas não compreendem o que Jesus lhes propõe. Pensam que lhes pede o cumprimento de qualquer preceito, para que o milagre continue. Mas a resposta de Jesus é: “a obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”.
“O centro da existência, ou seja, aquilo que dá pleno sentido e firme esperança ao caminho tantas vezes difícil, é a fé em Jesus, é o encontro com Cristo. Não se trata de seguir uma ideia, um projeto, mas de O encontrar como uma Pessoa viva, de deixar-se tomar totalmente por Ele e pelo seu Evangelho. Jesus convida a não nos determos no horizonte humano, mas a abrir-nos ao horizonte de Deus, ao horizonte da fé. Ele exige uma única obra: acolher o plano de Deus, isto é, ‘crer n’Aquele que Ele enviou’.”
Não é com a atividade humana que podemos “ganhar” Jesus, o verdadeiro pão que sacia a nossa fome de sentido, de verdade. Ele vem a nós apenas como dom do amor de Deus, como “obra de Deus”, que nos toca pedir e acolher.
“Caros amigos, nas nossas jornadas cheias de ocupações e de problemas, mas também nas de repouso e distensão, o Senhor nos convida a não esquecer que, se é necessário preocuparmo-nos com o pão material e com o retemperar das forças, mais fundamental ainda é fazer crescer a relação com Ele, reforçar a nossa fé n’Aquele que é o ‘pão da vida’, que enche o nosso desejo de verdade e amor”.
Fonte: Canção Nova

Seja sal, luz e fermento no mundo


O Povo de Deus, conduzido por Moisés através do deserto, rumo à Terra Prometida, passou por muitas e diversificadas crises. O próprio Moisés teve suas dificuldades, pois deveria conduzir uma multidão de gente de "cabeça dura". Como muitos líderes de todas as épocas da história, a conselho de seu sogro (Cf. Ex 18,1-27), aprendeu a compartilhar seu trabalho com homens escolhidos sem acumular, nas próprias mãos, o poder e as múltiplas tarefas que comportava o cuidado da viagem pelo deserto. Aarão, Josué e tantos outros encontraram seu lugar para viver ao lado de Moisés o chamado que lhes era próprio.

O correr da história sagrada apresenta juízes, profetas e reis, todos chamados a exercer um serviço inestimável, chamados e inspirados por Deus. E que dizer de mulheres fortes, como Sara, Rute, Judite, Débora e muitas outras? Muitas foram as pessoas conduzidas pelo Espírito do Senhor, cuja lembrança a Escritura registra, para que as sucessivas gerações estivessem abertas ao apelo de Deus. E não foram poucas as circunstâncias e os desafios experimentados por todas estas pessoas, preciosas aos olhos de Deus.
Os Evangelhos se abrem com a graça do chamado: Maria e José, Zacarias e Isabel, Simeão e a profetiza Ana, os discípulos de Jesus e, dentre eles, os doze apóstolos. E do meio do povo que seguia Jesus, conversões, curas, seguimento estrito do Senhor se multiplicam, oferecendo a moldura para toda aventura que se chame humana. Mais adiante, no Tempo do Espírito, relatado pelos Atos dos Apóstolos, entra na lista ler e rezar a Escritura Sagrada, ato de envolver-se com o mistério do chamado, a graça da vocação.
Homens firmes e provados, como os primeiros diáconos, convertidos como o eunuco da estrada de Gaza, o centurião Cornélio ou, mais do que todos, São Paulo, o apóstolo das gentes. Em todos, resplandece as armadilhas de amor tramadas por Deus para a graça do chamado.

Assista também: "Você tem lugar no coração da Igreja", com Dom Alberto Taveira

Na Igreja de Jesus Cristo, em todas as épocas e situações, a realidade do chamado se faz presente. Vocação foi o chamado de eremitas e monges, cuja solidão foi habitada pela presença do Senhor e pelas muitas pessoas que, desde o princípio, foram atrás deles, porque procuravam Deus. Sua vida suscitou seguidores e, até hoje, existem e sempre existirão pessoas chamadas ao silêncio e ao claustro. Vocação são os grandes carismas, a pobreza com São Francisco, a contemplação com São João da Cruz e Santa Teresa D’Ávila, a pregação com São Domingos.
Vocação foi o apelo de Deus para o surgimento das Ordens e Congregações Religiosas, criadas para responder aos desafios sociais, à educação das crianças, adolescentes e jovens, ao cuidado da saúde, como as famílias de pessoas consagradas que Deus inspirou no século dezenove e no início do século vinte ou muitas Congregações missionárias. Vocação são as novas formas de dedicação a Deus, chamadas “Comunidades Novas”.
Desde o princípio, o Senhor chamou homens para o episcopado, o presbiterado e o diaconado, o ministério ordenado, para o serviço da Palavra, do Altar e do Pastoreio. Trata-se de um chamado específico dentro da Igreja, são as vocações que brotam em nossas comunidades paroquiais.
Se alguém não se sentir tocado por tais “vagas” de trabalho, certamente é porque seu lugar, de uma imensa e qualificada maioria, é a do leigo ou leiga, presente na Igreja, comprometido com os valores do Evangelho, vocação magnífica para ser sal, luz e fermento no mundo, oferecendo-se como hóstia agradável a Deus. Mais ainda! Que lugar carregado de dignidade é aquele ocupado pelas pessoas chamadas ao matrimônio, homens e mulheres encarregados de realizar, nos lares cristãos, a imagem do relacionamento existente na família mais perfeita, Pai e Filho e Espírito Santo.
Existe um mistério que toca, de perto, todos os homens e mulheres batizados, sem exceção, no olhar pessoal de Deus, nosso Criador e Guia, que quer dizer, de novo, neste mês dedicado às vocações (Cf. Mt 20,1-16): “Por que estais aí o dia inteiro desocupados? Ide vós também para a minha vinha”. Deus acompanha os fiéis e os cumula com Sua inesgotável bondade, restaurando o que por Ele mesmo foi criado e conservando o que foi restaurado. Há muito a fazer, quando as pessoas, mesmo quando não se expressam assim, gritam insistentemente (Jo 6,28): “Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?” Quem acolhe Sua graça não pode ficar indiferente! O mundo em que vivemos clama pela nossa resposta ao chamado de Deus e pelo nosso testemunho qualificado, grita pela nossa vocação!
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA